“Os abusos do poder judiciário contra Lula da Silva configuram uma perseguição política mal disfarçada sob manto legal. Lula da Silva é um preso político. Sua detenção mancha a democracia brasileira. Os defensores da democracia e da justiça social no Oriente e no Ocidente, no Norte e no Sul do globo, devem se unir a um movimento mundial para exigir a libertação de Lula da Silva”, diz trecho do manifesto acompanhado do abaixo-assinado, que pede a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre as 303 assinaturas estão o norte-americano Noam Chomsky, um dos principais intelectuais da atualidade, Angela Davis, escritora norte-americana e ativista feminista e por igualdade racial, Leonardo Padura, escritor e jornalista cubano, Thomas Piketty, destacado economista francês e o economista e professor universitário português Boaventura de Sousa.
A petição lembra que Lula foi condenado em segunda instância e está preso por ser considerado dono de um triplex no Guarujá, no litoral paulista, mesmo sem nenhuma prova.
Leia o manifesto na íntegra e assine a petição pelo link https://chn.ge/2kpoxzi.
“Além de não provar que Lula era proprietário do apartamento, o Ministério Público não pode apontar nenhuma ação ou omissão específica que Lula tenha executado para beneficiar a OAS. Lula havia sido acusado de beneficiar essa empresa com três contratos de fornecimento para a Petrobras. Após meses de investigações, nenhuma prova material nesse sentido foi encontrada. Moro então condenou Lula por ter praticado ‘atos indeterminados de corrupção’ que teriam beneficiado a OAS. Essa categorização inverte o ônus da prova e a presunção de inocência e simplesmente não existe no sistema jurídico brasileiro”, diz outro trecho do manifesto.
Portal CTB. Foto: Francisco Proner