Os dirigentes do Sindicato dos Químicos de Barcarena, no Pará. Gilvandro Santa Brígida e Manoel Paiva, estiveram reunidos em Brasília com os ministros do Meio Ambiente Edson Duarte e do Trabalho Elton Yomura, nesta terça-feira (24) para expor as consequências do embargo sofrido pela Hydro Alunorte (saiba mais aqui).
Durante a reunião, os dirigentes solicitaram o empenho dos ministros no sentido de construir uma solução para o fim do embargo na produção da mineradora norueguesa. De acordo com Brígida, “o SindQuímicos defende uma investigação justa e transparente das denúncias de contaminação nos rios de Barcarena e que sejam reparados todos os danos provocados às comunidades e trabalhadores por anos de omissão e falta de uma política de Estado que possa incluir as comunidades no desenvolvimento socioeconômico do estado do Pará”.
“Mas a classe trabalhadora não pode pagar mais esse pato”, complementa. Segundo ele, a empresa, que está proibida de demitir por liminar conseguida pelo SindQuímicos, deu férias coletivas e pode demitir se o embargo persistir.
Nesta quarta-feira (25), os sindicalistas se reuniram com o senador Paulo Rocha (PT-PA) e ocom o deputdo federal Oraldno Silva (PCdoB-SP). “Mostramos a eles a nossa preocupação com os empregos dos trabalhadores e trabalhadoras e os impactos negativos dos projetos econômicos na vida de Barcarena”. Silva, que preside a Comissão do Trabalho na Câmara, vai deliberar uma comissão de especial para discutir com vários atores envolvidos e vai convidar o Ministério Público Federal do Trabalho para participar. Rocha vai se reunir com o MPT para discutir a garantia do emprego dos trabalhadores e trabalhadoras da cadeia produtiva do alumínio no Pará.
Portal CTB