O rapper paulista Emicida fez um discurso emocionante em seu show deste sábado (7), em Brasília. Ele lembrou do tempo em que trabalhava numa pequena empresa e sofria racismo. Lembrou ainda que na iminência de Luiz Inácio Lula da Silva vencer a eleição, em 2002, o seu patrão fez piada dizendo que a esposa de Lula, dona Marisa Letícia, teria muito trabalho para limpar as janelas do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, na capital federal.
Veja Emicida
“Desde aquele dia até o final da minha vida, nunca estarei do lado de alguém que ri de quem limpa janelas”, disse Emicida. De acordo com ele, a elite não suporta ver os mais pobres melhorarem de vida. E concluiu que “vai ser difícil nos calar”.
Elza Soares também denunciou a prisão injusta de Lula em seu show em Buenos Aires – capital da Argentina – no sábado (7). “O meu país enfrenta um triste momento político e social”, afirmou a cantora carioca.
“Querem matar nossos sonhos, querem prender nossas liberdades. Não irão conseguir. Lutarei por ela, lutarei por ele, lutarei por nós. Viva a democracia”, complementou.
Elza Soares emociona
Já a paulista Ana Cañas cantou no acampamento em solidariedade ao ex-presidente em frente à sede da Polícia Federal, em Curitiba, capital do Paraná, e dedicou a Lula a canção hino da anistia de 1979, “O Bêbado e a Equilibrista”, de Aldir Blanc e João Bosco. “Lula Livre”, gritou ao final. E o público respondeu: “Eu Sou Lula”.
Ana Cañas no acampamento em Curitiba
No mesmo sábado em que Lula se apresentou à PF, na saída do show de Maria Bethânia e Zeca Pagodinho, em Recife, capital de Pernambuco, o público saiu cantando “Olê, olê, olá Lula, Lula”.
Pessoas cantam por Lula em Recife
Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB. Foto: José de Holanda