O Dia Internacional da Mulher marcou a abertura do Congresso Mundial das Mulheres nesta quinta-feira (8), no Panamá. O encontro é promovido pela Federação Sindical Mundial (FSM) e vai até o domingo (11).
A secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, Celina Arêas (foto, abaixo), representa a central no congresso, que reúne mulheres trabalhadoras de todo o mundo e tem como tema principal a defesa da igualdade de direitos.
A dirigente irá denunciar no fórum os retrocessos vividos no Brasil também no que diz respeito à igualdade de gênero. “As mulheres têm participação essencial na resistência ao golpe de Estado de 2016 no Brasil. Na defesa da democracia e da soberania nacional atacadas diariamente pelos golpistas. Queremos um Brasil livre, soberano, justo e feminista”, afirma.
A secretária nacional da Mulher Trabalhadora, Celina Arêas, no primeiro dia do congresso mundial das mulheres, no Panamá
Para Arêas, a luta agora é por mais mulheres na política e no poder para transformar o mundo em um local bom para se viver. “A nossa luta está nas ruas para acabar com a violência misógina da qual somos vítimas diariamente”.
Para a sindicalista e militante feminista, não podemos esquecer o sentido maior do 8 de março em todo o mundo. “O dia internacional da mulher tem história de luta e resistência da mulher trabalhadora rumo à construção de uma sociedade sem discriminações, onde as mulheres sejam respeitadas e tenham os mesmos direitos e as mesmas possibilidades de se desenvolverem que os homens”, diz ela.
O secretário geral da FSM, Georges Mavrikos, participa do congresso que tem como lema: “Igual remuneração por igual trabalho, garantir o emprego a grávidas e lactantes, proteção contra a prostituição e tráfico de pessoas”.
É a primeira vez que a FSM levanta estas bandeiras específicas, alinhada aos esforços da federação em fortalecer a luta pela emancipação feminina e o reconhecimento social à mulher trabalhadora.
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