Com a presença de cerca de cinco mil trabalhadores e trabalhadoras e ao som da palavra de ordem “Nova Lei Trabalhista? Aqui não!”, a assembleia extraordinária do Sindicato dos Condutores de São Paulo aprovou, nesta quarta-feira (7), na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo, um plano de ação contra a implantação da Reforma Trabalhista, a Reforma da Previdência e a proposta de licitação dos Transportes de São Paulo.
A plenária aprovou que não aceitará a implementação da reforma trabalhista em sua categoria. Valdevan Noventa, presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadora em Transporte Rodoviário e Urbano de São Paulo, informou que no dia 16 de fevereiro haverá nova Plenária para definir a agenda de ações contra os três ataques.
“Não aceitaremos nenhum proposta que retire direitos da classe trabalhadora. Convocamos essa assembleia para organizar a luta em defesa dos nossos direitos“, avisou Noventa.
O dirigente destacou que “somente agora o trabalhador começa a sentir os efeitos da reforma trabalhista. E, se aprovada, a reforma da previdência liquida por completo com os nossos direitos”. E completou: “A unidade será fundamental”.
CTB ao lado dos Condutores
Presente na assembleia, o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, reafirmou o apoio da Central à luta dos Condutores contra as reformas e o projeto de desmonte liderado pela Prefeitura de São Paulo, que pretende cortar postos de trabalho no setor.
“Nossa central marchará junto com os condutores de SP”, diz Adilson Araújo. Assista!
“As reformas de Temer atacam de morte nossos direitos. Elas não acabam com o emprego e nem com a aposentadoria dos ricos, elas acabam com o emprego dos nossos familiares, amigos. Elas acabam com o horizonte de futuro de nossos filhos. Elas enterram qualquer chance de retomada do crescimento com valorização do trabalho e distribuição de renda”, asseverou.
Além da CTB, as demais Centrais (Nova Central, UGT, CUT, CGTB) também confirmaram seu apoio à luta dos trabalhadores e trabalhadoras do Transporte. “O momento é de unidade contra as reformas de Temer e o projeto anti-povo de João Dória”, atestou Luiz Gonçalves, Luizinho, presidente da Nova Central de São Paulo.
19 de fevereiro
A assembleia também deliberou sobre a agenda das Centrais Sindicais, que convocaram Dia Nacional de Luta, em 19 de fevereiro em todo o país.
“Nossa orientação permanece, se colocar para votar, São Paulo vai parar”, avisou Noventa, ao confirmar seu apoio ao ato convocado no próximo dia 19 de fevereiro.
Joanne Mota (texto e foto) – Portal CTB