Para marcar a data do assassinato de um dos mais importantes revolucionários da história da humanidade, Che Guevara, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Distrito Federal (CTB-DF) exibe a primeira parte do filme Che, do norte-americano Steven Soderbergh, nesta segunda-feira (9), ás 1830, na sede da CTB-DF (SRTVS, quadra 701, Edifício Palácio da Imprensa, Sobreloja, sala 07).
A prisão do líder guerrilheiro na selva da Bolívia e seu assassinato pelo exército boliviano sob as ordens da CIA (agência de espionagem dos Estados Unidos) no dia 9 de outubro de 1967 caiu como uma bomba nas mentes de jovens do mundo inteiro, numa época em que a juventude saia para as ruas contra o patriarcado e sonhava mudar o mundo.
Assista o vídeo Che, o guerrilheiro movido por amor
“Fosse de bicicleta, moto, carona, barco ou avião, um detalhe era fundamental para o revolucionário, ele nunca abriu mão de usar botas seguras e confortáveis. Para ele, os sapatos eram um componente importante de um guerrilheiro e os relatos dão conta de que quando foi capturado, estava descalço. Os assassinos de Che cortaram suas mãos para dificultar o reconhecimento do cadáver, sem saber que eram os pés a identidade da lenda”, escreve a jornalista Mariana Serafini, no Portal Vermelho.
Tanto que o mausoléu em sua homenagem, inaugurado em 1997, quando chegaram os restos mortais do guerrilheiro à Cuba, 30 anos após sua execução na Bolívia, já foi visitado por mais de 4,7 milhões de pessoas.
Veja Che: o argentino, de Steven Soderbergh
Argentino de nascimento, Che virou cidadão do mundo e um dos maiores heróis da história da humanidade. Morreu com apenas 39 anos, estaria prestes a completar 90 anos. Se transformou num dos mais importantes líderes da Revolução Cubana em 1959, foi ministro do país que adotou de coração, mas não se conteve. Queira espalhar a revolução.
“Ernesto Che Guevara recebeu e enriqueceu essa herança espiritual, e decidiu formar seu caráter para assumir, com os fatos e com a consagração de sua vida, o compromisso que reputou irrenunciável: o de defender com seu enorme talento, valor e virtudes o direito dos pobres de América e a aspiração bolivariana e martiniana de integração moral das pátrias latino-americanas”, diz Armando Hart, importante guerrilheiro cubano.
Veja a segunda parte Che : a guerrilha, de Steven Soderbergh
Nestes tempos bicudos, a lembrança de Che Guevara é essencial para revitalizar a vontade de transformar o mundo em um lugar onde todas as pessoas possam viver e sonhar sem medo de repressão e violências. Como o herói mundial disse: “Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética”.
Portal CTB – Marcos Aurélio Ruy