Cerca de 50 mil pessoas participaram do amplo protesto contra a privatização de estatais brasileiras que tomou o centro do Rio de Janeiro nesta quarta (3), data do aniversário de 64 anos da Petrobras.
Os manifestantes ocuparam a avenida Rio Branco, a partir das 11h, em frente à sede da Eletrobrás, uma das estatais que teve sua privatização anunciada pelo governo Temer, e seguiu em direção à sede da Petrobrás, que completa neste dia 3 de outubro 64 anos de sua fundação.
Presidente da CTB-RJ, Paulo Farias, discursa em ato contra privatizações; ouça
A Petrobras tem sido alvo de uma série de graves ataques ao longo dos últimos anos e, desde que Pedro Parente assumiu o comando da empresa pelas mãos do governo golpista, várias subsidiárias, campos de petróleo, gasodutos, usinas de biodíesel, petroquímicas, termelétricas e diversos outros ativos já foram privatizados. Nesta segunda (2), o ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, defendeu a venda total da companhia no longo prazo.
Os funcionários da Cedae também integraram o ato, e saíram em caminhada após decretar uma greve de 24 horas contra a privatização da empresa. Embora a Justiça tenha suspendido o processo de privatização da Cedae, o governo do Rio recorreu da decisão e poderá retomar o processo ainda nesta semana.
Bancários e funcionários da Eletrobras também se somaram ao movimento.
O presidente da CTB-RJ, Paulo Farias, denunciou a privatização e desmonte das empresas e dos serviços públicos brasileiros. A central nacional também estava representada pelo dirigente João Batista Lemos.
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