Nova “Mulher de Classe” analisa como superar as dificuldades em debater as questões de gênero

Foto: Joca Duarte/Reprodução

Com os principais temas sobre a feminilidade, a revista Mulher de Classe número 6 está sendo distribuída pelo país afora. “Esta edição mostra que as mulheres estão no front da resistência aos ataques aos direitos e conquistas da classe trabalhadora”, diz Ivânia Pereira, secretária da Mulher Trabalhadora a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Traz uma entrevista exclusiva com a deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS). “Não há como abstrair a dimensão de ser mulher na fábrica, no campo ou no escritório com as responsabilidades sociais que nossa cultura patriarcal impõe às mulheres”, diz a deputada comunista. “Quem não perceber isso estará cada vez mais distante de suas bases”, complementa.

Além dessa entrevista, a revista tem reportagem sobre o 8 de março – Dia Internacional da Mulher -, em São Paulo e um recorte sobre a dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras. Apresenta também o Encontro Nacional da CTB: Visão Classista sobre a Diversidade Social, ocorrido em novembro de 2016, no Rio de Janeiro, onde a CTB criou o Coletivo LGBT.

A socióloga Mary Garcia Castro escreve sobre o que ela chama de o “novo feminismo”. Castro diz que “existe um novo feminismo que está decendo da favela e, por vielas próprias, enfrentando a ordem capitalista patriarcal”.

Já a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral lista as perdas para a juventude com o golpe. “Em todos os momentos da história brasileira, a juventude nas ruas foi responsável por definir os rumos do país. Não há porque tal roteiro ser diferente neste momento”.

mulher de classe

Como não poderia deixar de ser, as dificuldades enfrentadas pelas trabalhadores rurais e como elas se organizam para resistir aos desmandos do governo golpista. A dirigente da União Brasileira de Mulheres (UBM), Abgail Pereira faz um balanço sobre a luta sindical e política sob a ótica das mulheres.

“Nossos caminhos se econtram, onde quer que estejamos, porque nossa prática é pautada pela defesa dos interesses maiores de nosso povo, fundamentada nos princípios da defesa da liberdade, da democracia e do desenvolvimento econômico com valorização da classe trabalhadora”.

“O Estado pode contribuir para a promoção dos direitos das mulheres por meio de diversas intervenções no sistema educacional”, diz Marilene Betros em artigo sobre os mais importantes debates sobre a educação como área estratégica para o desenvolvimento nacional.

Também a 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres não escapou do crivo da equipe da Mulher de Classe. Assim como um histórico da atuação das mulheres no front da Revolução Russa, que em 2017 completa 100 anos.

A coordenadora-geral da UBM, Lúcia Rincon relata os acontecimentos do Congresso da Federação Democrática Internacional. Um artigo de Ivânia Pereira sobre a Comuna de Paris e uma crítica do filme “Eu, Daniel Blake” e a poesia “Com Licença Poética”, de Adélia Prado fecham a edição. Boa Leitura!

Clique aqui para acessar a revista Mulher de Classe

 

Portal CTB – Marcos Aurélio Ruy

 

 

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.