A estudante Ana Júlia Ribeiro levantou esta suspeita em seu depoimento ao Portal CTB em reportagem publicada nesta quarta-feira (30). “Não sabemos se essas pessoas fazem parte de algum grupo radical ou se estavam infiltradas”, disse ela sobre supostos manifestantes atirando objetos contra a Polícia Militar. Por isso, “insistimos que o movimento estudantil é um movimento pacífico e democrático” (leia mais aqui), concluiu a secundarista de 16 anos.
Nesta quinta-feira (1º), os Jornalistas Livres publicaram imagens que fazem aumentar as suspeitas. Com o título “Estranho, muito estranho”, o grupo divulga uma sequência de fotos onde se vê “um grupo separado da manifestação jogando um coquetel molotov na direção da PM. Esta, por sua vez, atira bombas de gás nos estudantes que estão do outro lado do gramado em frente ao Congresso”, escreve o fotógrafo Lula Marques para os Jornalistas Livres.
Assista e comprove
Depois do caso do capitão do Exército Willian Pina Botelho, flagrado como agente infiltrado em manifestações em São Paulo pedindo “Fora Temer”, há que se analisar bem essas imagens. Elas são estranhas, muito estranhas e a suspeita da estudante paranaense permanece.
A sociedade tem o direito de saber se as manifestações contra o governo estão sendo monitoradas com infiltrados, como ocorria na época da ditadura civil-militar (1964-1985). Por tudo o que se vê, torna-se mais fundamental ainda a campanha por novas eleições Diretas Já.
Portal CTB – Marcos Aurélio Ruy. Foto: Mídia Ninja