Em apoio à greve dos educadores e educadoras da rede pública estadual do Rio de Janeiro, que começou no dia 2 de março, inspirados nos colegas paulistas e goianos, os secundaristas fluminenses já ocupam quase 30 escolas.
O secretário de Políticas Sociais, José Carlos Madureira, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Rio de Janeiro (CTB-RJ), diz que a greve na educação “começou porque o governador Luiz Fernando Pezão anunciou que não daria nenhum tipo de reajuste, além de atrasar e parcelar do 13º salário”.
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro afirma que estão de braços cruzados mais do que 70% da categoria. Já na quarta-feira (6), a paralisação ganhou mais um reforço. Todo o funcionalismo estadual aderiu à greve. “Com isso, poderemos pressionar o governador a negociar. O caminho é luta”, reforça Madureira.
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O movimento Escolas em Luta no RJ garante que já são 27 escolas ocupadas, em 12 municípios. Eles pedem doações para a manutenção das ocupações que dizem ser em defesa de uma escola pública de qualidade.
Saiba como doar na página do Facebook do Escolas em Luta no RJ.
“Essa luta é dos estudantes, dos professores, servidores, terceirizados, mães e pais, universitários, é nossa”, afirmam. Os estudantes precisam de água, materiais de limpeza, alimentos, papel higiênico, papel toalha e não aceitam doação em dinheiro.
“Felizmente”, diz Madureira, o projeto que aumentava a contribuição previdenciária de 11% para 14% em 2016, para 16% em 2017 e 18% em 2018, já caiu na Assembleia Legislativa, “fruto de muita luta do professorado”. Agora “a luta é por reajuste salarial e condições de trabalho dignas”.
Portal CTB – Marcos Aurélio Ruy