“Para avançar: por mais trabalho, salário, investimento público e em defesa da negociação coletiva” estas foram as reivindicações apresentadas pela classe trabalhadora uruguaia durante greve parcial realizada na manhã desta quarta-feira (6) em todo o país.
Estas bandeiras de luta consideradas fundamentais pela central sindical uruguaia PIT-CNT foram aprovadas pela Mesa Representativa Nacional Ampliada (MRNA) da central e será pautada durante o ano. Os protestos desta quarta aconteceram em várias cidades e tiveram a adesão de diversas categorias como saúde, educação, construção, bancários, transporte entre outras.
Em Montevidéu, o centro esportivo Palácio Peñarol recebeu milhares manifestantes que acompanharam o ato político liderado pelo secretário Executivo e responsável pela Imprensa e Propaganda da central sindical do Uruguai, Gabriel Molina.
Em seu discurso ele destacou que o país está vivendo uma situação complexa. Molina exigiu, entre outras reivindicações, que o governo modifique a pauta salarial dos Conselhos de Salários. O dirigente também fez um apelo para a defesa da democracia no continente diante dos avanços dos setores reacionários e destacou que não pode haver retrocesso nos avanços alcançados.
“Estamos vivendo uma clara e nova contraofensiva do imperialismo que tenta desestabilizar as democracias e os governos. Exemplo disso é Venezuela, Argentina, Brasil, Bolívia, Equador, entre outros. Hoje dizemos firmes aos quatro ventos que vamos defender a democracia até as últimas consequências”, declarou o sindicalista.
Érika Ceconi – Portal CTB