Os trabalhadores gregos promoveram uma paralisação de um dia em mais de 50 cidades do país, na última quinta-feira (12), para protestar contra as medidas de austeridade impostas pela Troika (União Europeia, Banco Central e FMI), em troca de um resgate financeiro para o país.
Esta foi a primeira greve geral realizada na Grécia desde que o primeiro-ministro, Alex Tsipras, do partido de esquerda Syriza, assumiu o governo em janeiro. Escolas, hospitais, bancos, museus, transporte público fecharam, assim como, emissoras de televisão e rádio cancelaram a programação jornalística e empresas aereas cancelaram voos.
Diferentes categorias se somaram à greve que foi convocada pela Frente Militante de todos os Trabalhadores (Pame) e apoiada por mais de 600 organizações sindicais e populares, entre elas a Federação Sindical Mundial (FSM), que participou da manifestação.
Em agosto, os ministros da troika se reuniram com Tsipras e chegaram a um acordo para a transferência do terceiro pacote de resgate financeiro no valor de 86 bilhões de euros e exigiram que o primeiro-ministro cumpra medidas como reduzir o investimento social, aumentar impostos e privatizar setores estratégicos como a saúde.
Portal CTB