Cerca de 60 mil trabalhadores mineiros colombianos iniciaram, na última quarta-feira (18), uma jornada de protestos em várias regiões do país.
Convocada pela Confederação Nacional dos Mineiros da Colômbia (Conalminercol), os colombianos exigem que o governo suspenda a aplicação do decreto de destruição da maquinaria e o esclarecimento sobre o registro único de comercializadores de minérios, já que a compra de ouro está parada.
“O governo não tem cumprido os três acordos que foram assinados em 2011, 2012 e 2013, especialmente o protocolo para a destruição da maquinaria”, denunciou o secretário geral da Canalminercol, Rubén Darío Gómez Cano.
O decreto 2335, aprovado em 30 de outubro de 2012, pelo governo colombiano contempla a “destruição de maquinaria pesada e suas partes utilizadas nas atividades de exploração de minerais sem as autorizações e exigências previstas por lei”, tais como o título mineiro inscrito no Registro Mineiro Nacional e a licença ambiental.
Por sua vez, a vice-ministra de Minas da Colômbia, María Isabel Ulloa, informou que com um novo decreto que se emitirá nos próximos dias, o governo espera que os mineiros voltem a mesa de negociação para formalizarem suas unidades produtivas. O governo e o sindicato devem iniciar uma mesa de negociação nesta sexta-feira (20), em Medellin.
Na Colômbia a mineração legal representou 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo o Departamento de Estatísticas daquele país, mas metade dos lugares explorados no país são ilegais.
Com TeleSUR