Nesta segunda-feira (15), às 14h, a Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese) fará audiência pública sobre as finanças do governo estadual. O tema será abordado pelo secretário de estado da Fazenda, Jeferson Passos; pelo presidente-eleito do Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco), Paulo Pedroza e pelo economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócios Econômicos (Dieese-SE), Luis Moura. Paulo Pedroza representará o Fórum dos Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais.
O debate sobre as finanças do governo estadual vai acontecer em meio ao anúncio de pacote de medidas relativas à Reforma Administrativa, proposta pelo governador Jackson Barreto (PMDB). A Alese já recebeu os projetos de leis do executivo estadual. As expectativas são grandes: o Fórum dos Sindicatos quer opinar sobre a suposta crise financeira anunciada pelo governador e sobre o pacote de medidas de contenção de despesas. As lideranças sindicais estão em vigília na defesa da manutenção de direitos adquiridos dos funcionários do serviço público estadual.
Reivindicações
O Fórum dos Sindicatos quer dos deputados estaduais a rejeição de projetos de lei de contenção de despesas que atinjam os direitos dos trabalhadores do serviço público. Das bandeiras unificadas dos sindicatos, o fórum defende a transparência nas contas públicas; a saída do Limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal; reposição das perdas inflacionárias; fortalecimento da Previdência Estadual e a aprovação de projeto de emenda constitucional que acabe com a incorporação de Cargos em Comissão (CCs) e que reduza a despesa com os CCs.
Centrais e sindicatos
Criado no início deste mês, o fórum vem promovendo debates entre os sindicalistas. No último dia 10, o fórum realizou ato público representativo da porta da Alese para exigir transparência e diálogo em torno da reforma administrativa. Participam do fórum três centrais (CUT, CTB e Conlutas) e 19 sindicatos: servidores do Judiciário (Sindijus), jornalistas (Sindijor), radialistas (Sterts), enfermeiros (Seese), agentes penitenciários (Sindipen), delegados (Sindepol e Adepol), psicólogos (Sinpsi), condutores de ambulâncias (Sindconam), trabalhadores de Tecnologia da Informação e Comunicação de Dados (Sinditic), trabalhadores do Serviço Público (Sintrase), Federação dos trabalhadores de Rádio e Televisão (Fitert), professores (Sintese), trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural (Sinter) e técnicos de Enfermagem (Sintasa).
Por Déa Jacobina – CTB-SE