Nesta terça-feira (28) a Assembleia Geral da ONU discutiu e votou pela 23ª vez a resolução contra o bloqueio econômico, político e financeiro dos EUA contra Cuba. O embargo já dura 50 anos e é repudiado pela maioria dos países que compõem as Nações Unidas. A resolução vem sendo discutida e votada desde 1992, quando Cuba apresentou pela primeira vez o documento.
Durante o período da tarde, a assembleia contou com 188 votos a favor do fim do bloqueio, dois votos contra e três abstenções. Os dois votos contrários foram dps Estados Unidos e de Israel.
Diversas organizações multilaterais e regionais como G77+ China, Movimento dos Países Não Alinhados, Mercosul, Unasul, Caricom e Celac expressaram não concordar com a política norte-americana em relação à ilha cubana. Pedem que os Estados Unidos respeitem os princípios da Carta das Nações Unidas, construindo uma relação de mais igualdade e respeito à soberania de Cuba.
Por outro lado, a representação dos EUA reafirmou que “a economia do trabalho de Cuba não se desenvolverá até que não abra seus monopólios à concorrência privada”.
As resoluções da Assembleia Geral não têm poder vinculante, ou seja, caráter obrigatório funcionado, somente como recomendações, sendo o Conselho de Segurança (CS) o único órgão a ter poder decisório em suas resoluções.
Fonte: Rede LatinAmérica