A notícia já era de se esperar. Os bancos não entendem as necessidades da população das classes C, D e E. Não há qualquer tipo de comunicação eficiente para este estrato social e mais de 2,5 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso aos serviços bancários.
Pesquisa do Plano CDE aponta que a classe média com rendimento mensal de R$ 1,5 mil tem mais dificuldade com a variação da renda, por não se precaver diante da imprevisibilidade. Já os mais pobres poupam mais e consomem apenas o necessário.
Os menos favorecidos também são os mais empreendedores. Ao todo, 41% compram ativos para gerar renda e 68% preferem gastar com capital humano, como creches, educação, aula de línguas e reforço escolar. O que não deixa de ser um investimento válido para o futuro.
O estudo entrevistou 1.107 pessoas de 123 famílias de 165 comunidades de Salvador, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Atualmente, existem 23,8 milhões de vulneráveis economicamente no Nordeste e 12 milhões no Sudeste.
Fonte: Seeb-BA