A CTB-RJ, através do seu núcleo de educação, repudia com veemência a notificação feita pela Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) ao Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) que aborda a questão da licença sindical. Pela notificação, o sindicato deve escolher apenas 12 dos 25 dirigentes que atuam com licença sindical para permanecer com o direito. Na opinião do dirigente cetebista Márcio Franco, isso evidencia as políticas nefastas do governo do estado. “Os educadores da CTB são contra a redução das licenças sindicais. Já sofremos com esse tipo de medida no passado e essa prática apenas coroa uma concepção antidemocrática que vigora no governo do estado e na Seeduc”, Afirmou Franco.
Pela notificação, os profissionais que não forem escolhidos deverão voltar à sala de aula e ficarão impossibilitados de exercer em tempo integral a atividade sindical. Essa medida é um claro atentado à organização sindical dos profissionais da educação que protagonizaram uma longa greve no ano de 2013. A CTB-RJ repudia toda e qualquer atitude anti-sindical promovida por quem quer que seja e sua militância seguirá firme na luta em defesa da categoria.
O dirigente da CTB-RJ, José Carlos Madureira afirma que “é necessária a aprovação de uma lei que amplie o direito à licença sindical”. A defesa de Madureira tem como base críticas à Lei 6.824/14, de autoria do deputado estadual Paulo Ramos (PSOL), que fixa as regras para a licença sindical e que é usada como argumento pelo governo do estado que alega estar “apenas cumprindo a lei”.
Fonte: CTB-RJ