Uma comissão de dirigentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), composta pelo presidente nacional, Adilson Araújo, o presidente estadual, Onofre Gonçalves, o secretário-geral estadual, Paulo Nobre, estiveram na última segunda-feira (1º), no Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) para prestar solidariedade à greve dos funcionários da universidade, assinando, inclusive, Nota de Apoio à luta a categoria.
O encontro também contou com a presença do diretor da regional Campinas do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo, Agildo Nogueira Júnior, que reforçou o apoio ao movimento.
“Os companheiros trouxeram a solidariedade de classe neste momento de impasse pelo qual está passando os trabalhadores da Unicamp”, declarou o STU em nota.
Atos e protesto
Na segunda-feira (1º), início do segundo semestre letivo, a greve na Unicamp contra o reajuste zero completou 102 dias. Durante esse tempo foram muitos os protestos, atos, passeatas e denúncias sobre a situação das três universidades paulistas.
Mesmo com chuva e vento forte, na tarde da segunda-feira, os trabalhadores tomaram as guaritas das universidades para protestar contra o reajuste zero. ‘Não tem arrego!’’ Esse foi o recado que os trabalhadores da Unicamp deram ao reitor que apostou no enfraquecimento da mobilização ao esvaziar a universidade por dois meses inteiros sob a desculpa de férias.
Além do congelamento dos salários, a greve é contra o desmonte das universidades públicas, a privatização dos serviços públicos e por melhores condições de trabalho.
O STU avisa que os trabalhadores não vão recuar e ocuparão as ruas de São Paulo para protestar contra o arrocho salarial imposto pelos reitores.
Essa semana ocorre nova rodada de negociação entre o Fórum das Seis e o Cruesp.
Raul Duarte com informações do STU