Os bancos formam o setor que mais lucra na economia nacional. Em 2013 colocaram nos cofres quase R$ 60 bilhões. As cifras comprovam que podem oferecer um salário digno. A CTB tem consciência da vida boa, por isso, defendia reajuste de 16,5% (aumento real de 10% mais a inflação do período).
No entanto, a proposta foi derrotada. O índice de reajuste a ser reivindicado na campanha salarial é de 12,5%. A votação aconteceu neste domingo (27/07), último dia da Conferência Nacional, que reuniu em Atibaia (SP), quase 700 bancários de todo o país.
O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, explica o posicionamento do estado. “Em nossa opinião, o índice aprovado é pequeno se comparado à lucratividade dos bancos. Mas, agora é hora de fortalecermos a mobilização para que possamos arrancar a melhor proposta possível”.
Nos próximos dias, será definida a data de entrega da pauta, que contém mais de 130 cláusulas, à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Outros pontos importantes são: PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 6.247 piso salarial de R$ 2.979 referente ao salário mínimo ideal calculado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O fim das demissões e da rotatividade, auxílio-educação para graduação e pós-graduação, igualdade de oportunidade com fim da discriminação dos salários, vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 724 por mês também são prioridades.
Vale lembrar que as minutas específicas do Banco do Brasil, da Caixa e do BNB foram aprovadas em junho e também serão entregues nos próximos dias.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia