Os programas de juventude relacionados à formação profissional, o papel do Conselho Estadual da Juventude, e dos movimentos sociais que o compõem, os anseios dos jovens e a realidade do mercado de trabalho estão entre os assuntos amplamente debatidos no Seminário Políticas Públicas, Controle Social e Juventude Trabalhadora, realizado na última quinta-feira (10), na Fundação Luís Eduardo Magalhães, no CAB (Centro Adminsitrativo da Bahia).
O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, foi um dos palestrantes da tarde de ontem. Na ocasião, abordou o projeto nacional de desenvolvimento e de que maneira as políticas de juventude devem estar associadas para contribuir com uma inserção diferenciada do país na divisão internacional do trabalho. “Não podemos nos conformar com uma posição subalterna de exportação de matéria prima e commodities e importador de tecnologia”, afirma. Por isso a necessidade de uso intensivo de mão de obra qualificada, mas também que a economia crie condições para o pleno florescimento das forças produtivas.
Dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho), divulgados neste ano, revelam que na América Latina o desemprego juvenil chegou a 13,9% em 2011. Mesmo com redução ante 2005, quando o índice era de 16,4%, os trabalhadores mais jovens continuam com dificuldades para encontrar um emprego de qualidade.
Por isso, é fundamental ampliar os debates sobre o assunto e apontar medidas para inserir os trabalhadores mais novos no mercado. O seminário é fruto da parceria entre o Grupo de Trabalho ‘Emancipação Juvenil’, a Câmara Temática de Juventude da Agenda Bahia do Trabalho Decente e a CTB.
Fonte: Bancários da Bahia