O Sindicato dos Metalúrgicos de Jaguariúna e Região (SindMetal) participou do 1º Congresso da Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal), realizado nos dias 30 e 31 de maio em São Paulo com o tema “Valorizar o trabalho para avançar o Brasil”.
Os sindicalistas debateram a conjuntura política atual e a inserção da classe trabalhadora diante da crise do capitalismo. O Congresso também lembrou o papel fundamental que os metalúrgicos tiveram na redemocratização do país, homenageando entidades e trabalhadores que foram perseguidos durante a ditadura militar.
Os compromissos de luta da entidade foram reafirmados pela nova direção da Fitmetal, na qual o SindMetal terá papel de destaque com a permanência do presidente do Sindicato, José Francisco Salvino (Buiú), na direção executiva nacional da Federação, além da condução dos diretores Valdir Pereira Silva e Sandra Mara Gomes Vieira para compor a nova diretoria responsável por definir os rumos da entidade. A delegação do SindMetal no Congresso teve ainda a presença do vice-presidente do Sindicato, Wellington Guilherme, e do secretário-geral Robinson Melzani.
O presidente da Fitmetal, Marcelino Rocha, ressaltou que a Fitmetal nasceu, há quatro anos, da necessidade de uma maior organização dos trabalhadores metalúrgicos e de lá pra cá não para de crescer. Este primeiro Congresso nacional contou com a participação de 36 entidades sindicais de 9 estados brasileiros. Sindicatos de base expressiva, como os dos ramos automotivo, naval, siderúrgico, eletroeletrônico e de máquinas, são atualmente representados pela Fitmetal, que já conta com mais de 400 mil metalúrgicos e metalúrgicas unidos em torno de objetivos comuns.
Para Buiú, ser filiado a uma entidade de grande representatividade nacional dos metalúrgicos fortalece a luta dos sindicatos e dá respaldo a ações importantes para a categoria, como a campanha salarial. “Estamos juntos com a Fitmetal nas lutas pela melhoria das condições de trabalho e segurança dos metalúrgicos nas empresas, pela valorização da categoria e defendendo nas ruas as bandeiras gerais da classe trabalhadora, como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário, o fim do fator previdenciário, que achata o valor das aposentadorias, e a derrubada do projeto que libera a terceirização nas empresas”, afirma o presidente do SindMetal e diretor da Federação.
Bruno Felisbino – SindMetal