Sindicatos dos professores da Costa Rica entraram, nesta segunda-feira (2), na quarta semana de greve por atrasos salariais.
O Ministério da Educação prometeu sanções para os professores que não trabalharem a partir desta segunda (2), os representantes sindicais dos Magistério Nacional publicaram um comunicado no qual pedem para os pais não levarem seus filhos às aulas.
Os professores rechaçaram, na semana passada, a proposta de negociação elaborada entre dirigentes sindicais e o Executivo por considerar que não responde totalmente suas demandas.
Os protestos ocorrem pelo não pagamento dos docentes nos meses de janeiro e fevereiro, assim como por recordes não justificados nos salários – situação que afeta cerca de sete mil educadores. Os docentes da secundária também protestam pela recente aprovação, naquele país, de um novo Programa de Estudos Sociais com os qual alegam não estar de acordo.
Embora grande parte dos professores recebeu o pagamento, um número deles ainda está pendente, por isso os sindicatos decidiram manter a greve até que a situação seja totalmente solucionada. A justificativa oficial é que houve uma falha tecnológica, ocorrida ao migrar para um sistema de pagamentos mais moderno.
Esta greve é uma das heranças que o governo de Laura Chinchilla deixou para o presidente eleito no último 8 de maio, Luis Guillermo Solís.
Fonte: Prensa Latina