É importante visualizar o professor como um agente de promoção da saúde nas escolas. Porém esses profissionais não têm tempo para cuidar da própria saúde, tanto física, quanto emocional. Sabemos a atividade docente pode acarretar em várias. Tomar pequenos cuidados como exames preventivos é importante para evitar possíveis problemas.
Nesse sentindo, o Sinpro-PE, entidade sindical que representa milhares de professores e professoras sugeriu a incorporação na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da cláusula que prevê o direito dos professores de serem liberados duas vezes ao ano para a realização de exames preventivos, como do câncer de mama, do colo de útero e próstata. Pois sabe-se que o câncer atualmente é a doença que mais mata homens e mulheres, consequentemente atinge mais professores e professoras nos dias atuais.
O câncer de mama é um dos mais comuns entre as mulheres, chegando ao registro de 50 mil novos casos por ano somente no Brasil. Apesar de grande probabilidade de cura, o câncer de mama causa muitas mortes em nosso país. A maioria dos casos que terminam em óbitos foram motivados pela falta de informações sobre a doença e pela falta de conhecimento sobre o auto-exame, dos exames específicos (mamografia, ultrassom de mama) e outras formas de prevenção, além do diagnóstico tardio.Em relação ao câncer de próstata a realidade não é diferente. O segundo tipo de câncer mais comum nos homens tem uma terrível estimativa de 12 mil mortes por ano no Brasil. Como ocorre no câncer de mama, ele pode atingir altos índices de cura, porém a falta de conscientização, o diagnostico tardio agravado pelo preconceito de realizar o exame de próstata e a dificuldade de tratamento na rede pública e privada agravam a situação.
Contudo os donos de escolas não tratam a saúde dos educadores como prioridade, nesse processo da renovação da CCT eles negam a incorporar essa cláusula tão importante para categoria. “Os patrões não são comprometidos com a saúde dos professores. Eles tratam com desrespeito a proposta e as necessidades dos trabalhadores da educação, sendo intransigentes, não respondendo satisfatoriamente a reivindicação da categoria”, afirmou o coordenador do Sinpro-PE, Jackson Bezerra.
Fonte: Sinpro-PE