Para mostrar que o movimento sindical continua sendo um importante agente político e social no país, sindicalistas realizarão importante encontro para discutir como o movimento sindical deve ou não participar do processo eleitoral. Realizarão essa conversa com os sindicalistas há seis meses da eleição.
Este encontro ocorre para discutir a participação do movimento sindical no processo sucessório em todos os níveis, das eleições para a Presidência e governos estaduais (federal e estadual) às parlamentares.
Desde a sua legalização, as centrais sindicais em conjunto elaboram um programa de governo e o distribui aos candidatos mais próximos da classe trabalhadora. Neste ano, os sindicalistas defendem que os trabalhadores e trabalhadoras devem ir além e disputar a eleição para o parlamento, porque na Câmara Federal, entre os 513 deputados, somente 110 pertencem aos movimento sociais e ao movimento sindical.
Enquanto a grande maioria representa os latifundiários, os banqueiros e os empresários e essa realidade precisa ser mudada.
Além do mais, precisamos eleger nossos representantes para as assembleias estaduais, que têm trabalhadores na mesma proporção da Câmara dos Deputados. A nossa luta também está colocada para a nossa participação efetiva na eleição presidencial para manter o país no rumo das mudanças iniciadas em 2003 com o governo Lula.
Como secretário-geral da CTB, me posiciono contra qualquer possibilidade, por pífia que seja, de retrocesso.
Wagner Gomes é secretário-geral da CTB
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