Os cerca de 1,5 mil engenheiros e arquitetos do município de São Paulo estão em estado de greve. A decisão foi tomada na quarta-feira (16), durante uma assembleia extraordinária, com cerca de 200 participantes.
Segundo a Associação de Engenheiros e Arquitetos do Município de S. Paulo (Seam), a categoria decidiu dar continuidade à campanha salarial que reivindica alteração da Lei Salarial 13.303/02, que permite ao Executivo reajustar os vencimentos muito abaixo da inflação. Desde 2007 os trabalhadores estão sem correção da inflação.
Arquitetos e engenheiros decretam estado de greve durante assembleia e decidem aderir à mobilização na segunda (28). O posicionamento foi decidido diante da falta de retorno da prefeitura, após algumas rodadas de negociação e a realização de duas manifestações dos servidores.
Tanto o Seesp (Sindicato dos Engenheiros de Sâo Paulo) quanto o Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP) decidiram, ainda, se somar a uma nova manifestação nos servidores de São Paulo, marcada para segunda-feira (28), às 14h, em frente ao gabinete do prefeito, no Centro da capital paulista.
Além disso, o Fórum de Entidades – que congrega todas as entidades de servidores municipais – marcará uma assembleia para definir um dia de luta e paralisação.
A Lei Salarial em vigor permite reajuste de 0.01%, ao ano. Outros pontos reivindicados pela categoria é a adoção de uma data-base e a não adoção da remuneração de todos os servidores a partir de um subsídio, equiparando todos em um mesmo patamar.
Fonte: Seesp (Foto: Beatriz Arruda)