A unidade da luta dos trabalhadores em Minas Gerais foi o principal objetivo da Plenária Unificada das Centrais mineiras realizada neste sábado (15) no pátio da Assembleia Legislativa (ALMG).
A participação de Minas Gerais na oitava edição Marcha das Centrais que acontece no dia 9 de abril em São Paulo foi defendida por todas as centrais como um ato fundamental na luta dos trabalhadores este ano. Outros eixos colocados pelos sindicalistas são a defesa pelo Piso Salarial Regional, lutar contra os projetos de terceirização e precarização que tramitam no Congresso Nacional (na câmara dos Deputados PL 4.330 e no Senado PL 87/10), fim da criminalização das manifestações sindicais, dentre outros.
A greve nacional da educação que também foi lembrada e defendida durante a Plenária. Além da educação, as Centrais manifestaram apoio greve dos Correios e o movimento reivindicatório dos petroleiros e dos metroviários.
As bandeiras estabelecidas nacionalmente foram reafirmadas durante a atividade: Defesa da redução da jornada de trabalho sem redução de salário; Fim do Fator Previdenciário; valorização do salário mínimo; Ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT; direitos sindicais e trabalhistas dos servidores públicos; Liberdade de manifestação; Contra criminalização do movimento popular e sindical; Combate ao trabalho informal e escravo; Defesa da reforma agrária; Redução das taxas de juros pelo desenvolvimento nacional. Esses eixos serão incluídos em um documento que será assinado por todas as Centrais em Minas Gerais.
Para debater estes temas, participaram da Plenária o ex-Procurador-Chefe do Trabalho da Procuradoria Regional do Trabalho da 3ª Região (PRT3), Helder Santos Amorim; o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT/MG), Marcelo Pertence; a primeira secretária da Caixa de Assistência dos Advogados de Minas Gerais (CAA/MG) da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MG), Ellen Mara Ferraz Hazan; o Auditor fiscal do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Minas, Thiago Lemos do Nascimento; e os supervisores técnicos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE ) de Minas Gerais e Santa Catarina, Fernando Duarte e José Álvaro Cardoso, respectivamente.
Fonte: CTB-Minas Gerais