As centrais sindicais do Rio de Janeiro se reuniram na manhã desta segunda-feira (10) com o presidente da Assembléia Legislativa (Alerj), Paulo Melo, para debater o Salário Mínimo Estadual. O governador apresentou à Alerj de reajuste de 8%.
As centrais insistem numa proposta maior e apresentaram como margem de recuo a proposta de 11,95%, que corresponde à variação da cesta básica medida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
CTB, CUT, Força, UGT, Nova Central e CGTB esperam agora que este percentual proposto seja aprovado na ALERJ. Além disso, as centrais defendem que o número de faixas recue para cinco faixas, atualmente dividida em nove, a fim de melhorar a fiscalização e a efetividade da lei.
Caso vigore os 8% proposto pelo governo, o salário mínimo passará para R$ 824,19, na primeira faixa, válida para trabalhadores agropecuários e florestais. O valor está previsto em projeto de lei do governo, enviado ontem à Assembleia Legislativa (Alerj). Para as domésticas, a proposta prevê R$ 866,73, contra R$ 802,53 atuais. Se aprovado, o reajuste será maior dos que os 6,78% aplicados mês passado ao salário mínimo nacional, hoje em R$ 724.
A proposta dos trabalhadores prevê ainda que o Poder Executivo encaminhe à Alerj, até 31 de dezembro de 2015, “um projeto de lei dispondo sobre a política de valorização do piso salarial para o período compreendido entre 2016 e 2019, inclusive’’.
Portal CTB com CTB-RJ