Depois de buscar apoio na Procuradoria Geral do Estado, na Procuradoria Geral da Assembleia Legislativa e no Ministério Público do Trabalho, a Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecosul) expôs as preocupações sociais e econômicas que a suspensão do piso regional está causando no setor no estado e leva a preocupação desse impacto, à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), secção Rio Grande do Sul.
Recebidos pelo presidente Marcelo Bertoluci, pela secretária geral adjunta, Maria Cristina Carrion, e pela conselheira seccional, Regina Guimarães, os representantes da Federação dos Comerciários, expuseram as preocupações sociais e econômicas que a suspensão do piso regional já está causando para os comerciários no estado.
O presidente da Fecosul, Guiomar Vidor, explicou que o piso regional atinge mais de 700 mil trabalhadores no comércio, tanto diretamente, como para as negociações de reajuste salarial de suas convenções coletivas, sendo que a grande maioria tem data base em março. “Estamos preocupados com os salários, mas também com as questões sociais que esta decisão está ocasionando. Pois as pessoas estavam contando com este aumento”, ponderou Vidor.
Vidor acrescentou ainda que, a suspensão do piso regional para os comerciários, atinge os gaúchos de modo em geral. “Com esta suspensão deixa de circular cerca de R$ 280 milhões de renda adicional, que seria lançada na economia, ativando diversos setores, inclusive o próprio comércio, segundo levantamento do Dieese”, alerta o presidente da Fecosul.
O presidente da OAB-RS, Marcelo Bertoluci, destacou a importância da convivência entre as entidades e disse que uma comissão interna irá avaliar a demanda.
Também estavam representando a Fecosul, o secretário geral da Federação, Paulo Ferreira, o advogado da Fecosul, Vitor Nascimento, advogado, Jesus Matos, e o assessor da CTB-RS, Haroldo Brito.
Fonte: Fecosul