Incorporação das gratificações, condições de trabalho, regulamentação da jornada de trabalho, plano de carreira e reajuste salarial. Essas são as principais reivindicações dos enfermeiros da rede municipal de Saúde de Aracaju. A categoria está em greve por tempo indeterminado desde as primeiras horas da manhã da terça-feira (04).
Apenas 30% dos profissionais da Enfermagem continuam trabalhando nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) – e nas Unidades de Prontoatendimento (UPAs) da capital sergipana. Hoje, a categoria fez uma manifestação em frente à sede da Prefeitura de Aracaju.
Os enfermeiros cruzaram os braços diante da dificuldade em negociar com o prefeito da capital sergipana, João Alves Filho, DEM. Desde o início de 2013, a categoria tenta, através da Comissão Permanente de Negociação, discutir a pauta de reivindicações com o Município, mas não houve avanço.
De acordo com Flávia Brasileiro, presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe (Seese), os secretários Municipais participam das reuniões da Comissão, mas eles não têm autonomia para tomar nenhuma decisão. Diante do impasse, a categoria decidiu paralisar as atividades.
Para Edival Góis, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-SE), a greve dos enfermeiros é justa. “A categoria esperou um ano e, nesse período, buscou todas as alternativas para negociar com o prefeito. Nenhuma demanda foi atendida. A greve foi inevitável e, nós da CTB, temos que apoiá-los. Esse é um direito da categoria”, enfatiza.
Fonte: CTB-SE