A CTB vai realizar uma série de visitas, apelidada de “rolezinhos”, em portas de fábricas, instituições e empresas, para divulgar a campanha “Vista essa camisa, venha para a CTB” e reforçar o elo com os trabalhadores de diversas categorias.
Nesta quarta-feira (29), o calendário dos rolezinhos começa em São Paulo, com uma visita aos bancários da agência Itaú, da Avenida do Estado, no Cambuci, das 7h30 às 10h.
Já na sexta-feira (31), os dirigentes da nacional e estadual estarão na porta da General Motors (GM), em São Caetano, a partir das 14h, para panfletar os materiais da CTB e conversar com os metalúrgicos sobre as dificuldades da categoria.
De acordo com o presidente da CTB-SP, Onofre Gonçalves, os cetebistas farão um corpo a corpo para ouvir os trabalhadores e trabalhadoras estreitando o laço que os unem. “É fundamental que as centrais ouçam os próprios trabalhadores. Por isso, vamos para a porta das empresas, para o chão das fábricas para conversar com as categorias e conhecer de perto a realidade e os enfrentamentos de cada uma, aproveitando para divulgar o nosso projeto e bandeiras. Faz parte da nossa programação uma série de visita a hospitais, fábricas, montadoras, instituições bancárias, centros de distribuição dos correios, estações de metrô, unidades da Sabesp”, destacou o presidente estadual.
Adilson Araújo, presidente nacional, ressalta que apesar da CTB ser a central que mais cresce no país, é fundamental que os dirigentes conheçam de perto a realidade de cada categoria, que é específica e vive em constante atualização. Daí a importância da campanha. “Com essa iniciativa pretendemos fortalecer a presença da CTB no local de trabalho e conhecer o dia a dia desses trabalhadores e trabalhadoras, que convivem com a pressão, assédio moral e a precarização das condições de trabalho. É necessário que isso seja sempre renovado”, ressaltou.
O sindicalista, que também é bancário, conhece bem esse cotidiano de pressão por metas e assédio, defende que esse laço deve ser constantemente reforçado. “Todo sindicalista tem a obrigação de visitar o chão da fábrica para conversar com o operário, conhecendo seu cotidiano, afetado pelas inúmeras transformações, evoluções e inovações tecnológicas”, destaca Adilson Araújo que completa que essa mudança no perfil do trabalhador o afasta da vida sindical. “Compete ao dirigente se aproximar para compreender e reverter essa situação”.
A iniciativa da CTB nacional deve ser repetida em outros estados, nas capitais e no interior, no campo e na cidade. E a programação será divulgada em nosso site.
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