O ano de 2013 foi de intensa mobilização para a CTB Bahia. A realização do 3º Congresso Estadual, no mês de junho, marcou também o início de uma nova gestão na Central, que desde então é presidida por Aurino Pedreira, uma vez que Adilson Araújo, dirigente da entidade nos últimos cinco anos, foi eleito presidente nacional da CTB. A mudança na direção, porém não modificou a forma de atuação da Central que continuou participando de todas as manifestações sociais, culturais e reivindicatórias do estado.
“Este foi o ano em que uma nova direção passou a assumir a CTB e, naturalmente, os projetos políticos, tanto o nacional quanto o estadual, foram renovados em função do 3° Congresso, que, ao mesmo tempo, deu continuidade ao processo de fortalecimento e crescimento da Central, principalmente no estado da Bahia. Nós demos prosseguimento às lutas políticas que vinham sendo desenvolvidas, como o diálogo com as outras centrais sindicais nas lutas e mobilizações da pauta dos trabalhadores, nas manifestações de ruas, inclusive, com a participação nas convocações em nível nacional, elevando a participação do movimento sindical baiano nestas atividades”, afirmou o presidente da CTB Bahia.
Pedreira lembra ainda que a nova direção assumiu o mandato junto com o processo de manifestações de junho e julho, que sacudiram o Brasil. “Então, a CTB entrou no processo de debate de um movimento forte, reivindicando melhorias para a sociedade. Eu acho que, aqui na Bahia a gente teve a capacidade de buscar contribuir e, junto com outros movimentos sociais, em especial a juventude, de ajudar a dar certo nível de consequência às importantes manifestações que foram realizadas. Então o nosso processo agora é de ajudar na condução deste processo para o ano de 2014, que, na nossa leitura, vai ser ainda mais difícil, pois, além de todo este processo que está aí, termos a Copa e também as eleições gerais”.
“Para nós trabalhadores, é fundamental que possamos debater o projeto. A ideia é que a gente saiba qual o rumo do projeto que queremos, inclusive fazendo com que este projeto possa avançar a partir da mobilização popular. Neste aspecto, internamente a CTB vem fazendo este debate, para discutir o ano de 2014 e as eleições gerais”, disse.
Aurino Pedreira reforça também para 2014, o compromisso assumido no 3º Congresso Estadual de ampliar o processo de interiorização da CTB. Para isso, a nova direção tem conversado com as seções regionais e visitado algumas cidades do interior, buscando construir conjuntamente ações para fortalecer os núcleos da CTB e consolidar o protagonismo da entidade no estado, aliando a presença no interior, com a participação forte que possui na Região Metropolitana de Salvador.
Esta participação ficou ainda mais evidente em 2013, quando a CTB teve atuação permanente no processo de eleições sindicais em toda a Bahia.”Participamos de todos os processos eleitorais nos sindicatos filiados à CTB, em sindicatos em que a direção estava em disputa e em sindicatos nos quais a CTB tem uma boa participação na sua composição. Assim, nós temos buscado a ampliação da nossa presença em todos os eixos do movimento sindical. Nós estamos muito atentos Esta foi uma das pautas discutidas na última reunião da diretoria plena”.
Para 2014, a CTB já decidiu que vai continuar participando de todas as oportunidades oferecidas para ampliar o diálogo com a sociedade. Dos eventos festivos, como a Lavagem do Bonfim, a festa de Iemanjá, a Mudança do Garcia – no carnaval e o 2 de Julho, mas também das atividade políticas e reivindicatórias dos baianos.
“Além disso, nós iniciamos um diálogo com os movimentos sociais reivindicando um plebiscito para uma Assembleia Constituinte exclusiva para o debate da reforma política. Inclusive, juntamente com o movimento da juventude e pastoral, a CTB tem exercido um protagonismo nos debates na capital e no interior, dentro dos três eixos que consideramos fundamentais no processo de democratização e desenvolvimento do nosso país: a mudança da política macro econômica, a democratização da mídia e a reforma política. Isto, sem perder de vista a participação no debate de outras questões que são muito importantes, como a mobilização pelo fim do fator previdenciário e contra a PL 4330- da terceirização e pela redução dos juros”, conclui.
Ascom CTB Bahia