Na manhã da última terça-feira (10), representantes das centrais sindicais de trabalhadores e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp) se reuniram, em São Paulo, para socializarem sobre o novo salário mínimo estadual, que entrará em vigor em janeiro de 2014.
Na reunião, os sindicalistas comentaram que a proposta apresentada pelo governo paulista, um reajuste de 7,18%, fica abaixo das necessidades dos trabalhadores. O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) aponta que a média ideal do salário mínimo seria de R$ 2,7 mil, o valor do piso nacional é de R$ 678. Em São Paulo, há pisos salariais que dividem os trabalhadores em três categorias. Os valores em 2013 são de R$ 755, R$ 765 e R$ 775, “ainda distantes do ideal proposto pelo Dieese e da real necessidade dos trabalhadores”, comenta o presidente da Fetaesp, Braz Albertini.
A proposta sindical é diminuir de três para duas categorias em São Paulo e, obviamente, aumentar os valores. Os sindicalistas levantaram a proposta de fazer pressão na Assembleia Legislativa do Estado para conseguir tais melhorias. Durante a reunião, Braz indicou que o atendimento da proposta de duas categorias irá beneficiar os trabalhadores rurais. “Mesmo não atendendo o ideal de salário mínimo, se concedida à reivindicação, a categoria passará para a segunda categoria, ampliando seu poder aquisitivo”.
Fonte: Fetaesp