Estabelecer parcerias com organizações feministas para potencializar a luta pela inclusão das mulheres e trazê-las para o sindicato é a expectativa da recém-eleita secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, Ivânia Pereira.
A dirigente lembra que começou sua militância no final dos anos 1970 no movimento estudantil “Participei de todas aquelas lutas: Fora FMI, Fora Figueiredo, pelo fim do regime militar. Estávamos juntos para redemocratizar o Brasil, na reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE)”, contou em entrevista para o Portal CTB.
Ivânia formou-se em administração de empresas, mas antes de terminar a Universidade, prestou concurso público e foi trabalhar no banco, onde iniciou sua militância sindical. “Organizamos um grupo identificado como corrente bancária, tínhamos jornal próprio, reuniões frequentes até que organizamos uma chapa e concorremos à eleição do sindicato e estamos lá pela terceira gestão”.
A sindicalista também atua no movimento feminista desde 1989 na União Brasileira de Mulheres (UBM) “Fomos pioneiras no Sergipe na criação de um projeto de enfrentamento à violência contra a mulher chamado “Em Briga de Marido e Mulher Nós Metemos a Colher” ela conta que outro projeto vitorioso é o das Casas Abrigo, que são lugares de acolhida para mulheres vítimas de violência em risco de morte.
Sobre sua gestão na secretaria, Ivânia destacou pretende aprofundar debate da questão de gênero “Vou dar a minha contribuição para este projeto inovador que a CTB tem, desde sua fundação, de inclusão da mulher trabalhadora (…) nós não temos uma organização específica da mulher trabalhadora em torno da Central nos estados, mas precisamos a partir deste momento estabelecer parcerias com organizações feministas e de mulheres que já tem essas organizações nos diversos estados para potencializar as campanhas nacionais que pretendemos implementar na CTB”, concluiu.
Érika Ceconi – Portal CTB
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