Em continuidade ao ciclo de debates para o plebiscito que acontecerá entre os dias 18 e 22 de novembro para os servidores filiados ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) decidirem pela filiação ou não a uma federação (Fesempre) e/ou à uma central sindical, os representantes da CTB apresentaram na noite da última quinta-feira (31/10) as propostas da central para o Sindicato e para a luta dos servidores públicos municipais de Belo Horizonte. Além da Fesempre e da CTB, também estão concorrendo, enquanto centrais, a Conlutas e a CUT.
Para debater com diretores do Sindibel e com os servidores, compareceram ao Sindibel diretores da CTB e de sindicatos filiados à Central. O secretário de Serviços Públicos dos Trabalhadores Públicos da CTB, José Luiz de Oliveira, lembrou que apesar de a Central ser jovem, os militantes estão há muito tempo na luta, em outras centrais e sindicatos, inclusive no Sindibel. “A filiação do Sindibel à CTB vai possibilitar a unificação dos sindicatos dos servidores municipais de Minas, já que hoje mais de 20 desses sindicatos são filiados à CTB”, disse José Luiz.
O presidente do sindicato dos servidores públicos municipais de Governador Valadares e 3º vice-presidente da CTB, José Carlos Maia, veio para o debate e ressaltou que o Sindibel é a referência para todos os sindicatos de servidores municipais de Belo Horizonte e que as mazelas dos trabalhadores são comuns entre as cidades. “Brigar com os patrões não é fácil. Se nos unirmos e se tivermos uma central para fazer as lutas mais amplas, certamente temos mais chances”, disse José Carlos.
Os diretores do Sindibel, Inês de Oliveira e Carlos Apolinário também fazem parte da CTB e ressaltaram que a presença deles no Sindicato é uma exemplificação da participação efetiva da Central no dia a dia das lutas do Sindibel.
Unicidade sindical, punição do assédio moral, combate à terceirização, fim do fator previdenciário, luta pelo socialismo e combate ao oportunismo da direita são, segundo os representantes da CTB, algumas das principais bandeiras da Central.
Os diretores do Sindibel e os servidores ainda debateram com os representantes da Central questões relacionadas a: ligação com partido político, repasse financeiro, criação de mais de um sindicato nas categorias que compõem o serviço público, intervenção em negociação e aumento dos partidos de direita no campo sindical.
O secretário-geral do Sindibel, Israel Arimar ressaltou que a posição do Sindicato é a de defender a filiação a uma entidade para que se fortaleçam tanto as lutas específicas quanto, sobretudo, as lutas gerais dos trabalhadores; mas que o Sindicato não está apoiando nenhuma, e sim deixando a decisão totalmente a cargo dos servidores.
Fonte: Sindibel