A capital uruguaia receberá entre os dias 8 e 10 de novembro representantes da juventude de diversos países da América do Sul, que participarão no 2º Encontro Regional de Jovens da Federação Sindical Mundial do Cone Sul para trocar experiências sobre a realidade vivida em seus países e debater maneiras para fortalecer as ações conjuntas na região.
Proposto durante o Fórum Social Temático, realizado em 2012 em Porto Alegre, este será o segundo encontro regional de jovens da FSM e terá como tema “Unidade de ação: Base para a construção da integração latino-americana”, que contará com a presença de representantes de diversos países do Cone Sul.
Em entrevista para o Portal CTB, o secretário da Juventude Trabalhadora da Central, Vitor Espinoza, afirmou que apesar de a juventude ser o setor mais combativo da classe trabalhadora, os jovens são os que mais sofrem com o desemprego e a precarização nas relações de trabalho e isso ocorre em todo o continente.
Na avaliação de Vitor, o 2º Encontro Regional de Jovens da Federação Sindical Mundial do Cone Sul será fundamental para levantar quais são as necessidades e as bandeiras comuns de mobilização do setor e encaminhar como os sindicatos podem adequar-se a esta realidade. Confira a programação completa do evento aqui.
Leia a íntegra da entrevista:
Portal CTB: A juventude tem saído às ruas para levantar suas reivindicações no Brasil e também em outros países da América Latina, como Chile, Colômbia, Paraguai entre outros. Neste contexto, qual a importância do 2º Encontro Regional de Jovens da FSM?
Vitor Espinoza: A importância é a Federação Sindical Mundial debater os temas de maior relevância da juventude, assim a FSM vai atender os anseios da juventude de nossa região e propondo para o mundo do trabalho as pautas em consonância com a juventude
A juventude se identifica com o sindicalismo? Como secretário da Juventude da CTB, como a Central pretende dar visibilidade às lutas dos jovens trabalhadores?
Vivemos hoje um momento onde a juventude não está se identificando como classe trabalhadora e muito menos com o movimento sindical, por isso o movimento sindical tem que ter políticas voltadas para a realidade da juventude que trabalha e estuda, onde boa parte deles buscam informação e querem participar do sindicalismo, mas para isto é preciso que haja uma política compatível com seu dia-a-dia.
Qual sua expectativa para o encontro, como a juventude brasileira vai contribuir na troca de experiências com os representantes do Cone Sul?
A delegação brasielira, que participará no encontro, é das mais variadas categorias da nossa Central, portanto irão sugerir mudanças na luta sindical em prol de uma forma de organização mais próxima da juventude.
Qual a importância da integração regional para a classe trabalhadora?
A exploração do capitalismo é universal não tem país sede, então quanto mais unidos e fortes nós formos, melhor será nossa forma de combater às ofensivas do capital
Portal CTB
Leia também:
Juventude cetebista organiza 2º Encontro Regional da FSM