Desde a quinta-feira (10), trabalhadores da Nestlé da Colômbia se acorrentaram na portaria da fábrica em Bugalagrande e começaram uma greve de fome. O movimento é pelo cumprimento dos acordos rompidos pela multinacional e exigem respeito à dignidade dos trabalhadores.
O Sindicato Nacional de Trabalhadores da Iindústria de Alimentos (Sinaltrainal) informa que denuncia há dias a violação dos direitos dos trabalhadores, ameaças de morte contra os líderes sindicais, a importação massiva de leite em pó, o mau procedimento exercido pela Nestlé com 35 mil quilos de leite que foram colocados no aterro sanitário de BUGASEO S.A. ESP, no Vale de Cauca, no leste do país, e as pressões exercidas sobre os novos trabalhadores para que não aportem suas cotas por benefício convencional ao Sinaltrainal.
Na quinta-feira passada (3) o sindicato solicitou por escrito uma reunião urgente com Manuel Andrés K, presidente da Nestlé na Colômbia, para negociar soluções para o problema. A empresa se nega a se reunir com os representantes dos trabalhadores o que agrava a situação. “Com essa greve de fome e a acorrentamento dos trabalhadores, iniciamos uma nova jornada para continuar exigindo da Nestlé respeito pelos direitos dos trabalhadores e o cumprimento do acordo coletivo de trabalho”, declara diretor do Sinaltrainal.
A entidade pede que os movimentos sociais e sindicais nacionais e internacionais enviem notas de solidariedade aos grevistas para os altos executivos da multinacional: Paul Bulcke, Nestlé Chief Executive Officer, [email protected]; Manuel Andrés k., presidente da Nestlé na Colômbia S.A.,[email protected]; Ricardo Andrés Echeverry López, Gerente regional de sustentabilidade corporativa ,[email protected]; e Manuel Muñoz, Gerente de relações trabalhistas,[email protected].
Portal CTB com Adital