Quase 2,3 mil funcionários demitidos no país desde o início do ano. Líder em reclamações por sete meses consecutivos, mesmo com lucro de mais de um bilhão de Euros no primeiro semestre. Apesar das inúmeras insatisfações, inclusive dos clientes, o Santander finge que nada acontece.
Pior, não faz questão de resolver os problemas. Insatisfeitos com o descaso da empresa, diretores do Sindicato e da Federação Bahia e Sergipe fizeram manifestação nesta quarta-feira (09/10) em frente a um restaurante na avenida Tancredo Neves, em Salvador, onde o vice-presidente do Banco no Brasil, Conrado Engel, se reunia com a superintendente regional Rosângela Touloni e outros executivos.
Além do fim das demissões e do desrespeito para com os bancários, o protesto, que durou cerca de uma hora, denunciou as péssimas condições de trabalho nas agências, o assédio moral e a postura da empresa na mesa de negociação da campanha salarial.
Os diretores também falaram sobre a demissão de um superintendente regional durante a paralisação. Uma iniciativa ilegal, uma vez que a lei de greve impede desligamentos enquanto as atividades estiverem suspensas.
Como de costume, o vice-presidente Conrado Engel saiu pela tangente e apenas disse estar atento às demandas dos funcionários. O protesto teve apoio significativo da população.
Fonte: Seeb