Na Grécia, funcionários públicos e professores estão em greve pela segunda semana. Os trabalhadores e as forças PAME (Frente Militante de Todos os Trabalhadores, na sigla em grego), entidade filiada à Federação Sindical Mundial (FSM) declaram que estão decididos a intensificar suas lutas.
Os manifestantes entraram em greve contra a política impopular do governo que pratica demissões em massa e a suspensões temporária no setor público.
A Federação Internacional de Sindicatos da Educação (Fise) emitiu uma nota de apoio aos trabalhadores da categoria e informou que “a PAME convida os professores da Grécia para aderirem à greve e revelar aos alunos o papel sujo de Aurora Dourada (AD) – partido de extrema-direita – para intensificar os protestos com os trabalhadores no setor privado e para difundir as novas greves dos próximos dias”.
O documento denuncia ainda que “os professores da Educação Primária foram atacados pelas forças da polícia fora da Direção Regional de Educação de Attica, onde estavam concentrados desde as 7 da manhã (horário local) protestando contra o regime de mobilidade e a repressão nos postos de trabalho. É muito doloroso para a categoria que este ano as escolas funcionem com pelo menos 18 mil professores a menos que no ano passado”, apontam.
Com informações da Fise