A greve dos bancários já está no nono dia e, até esta sexta-feira (27), 820 agências foram fechadas na Bahia. Com um número cada vez mais crescente, o índice de adesão ainda deve aumentar. A categoria está bastante insatisfeita com a postura desrespeitosa da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Nenhuma negociação foi marcada.
Enquanto o silêncio dos bancos permanece, os trabalhadores ampliam a paralisação. Da base do Sindicato da Bahia, 462 unidades ficaram sem prestar atendimento. São 289 em Salvador e 173 no interior.
Os bancos públicos, como de costume, continuam à frente e fecharam 257 unidades. Do Banco do Brasil foram 127, da Caixa, 112 e do BNB, 18. Os funcionários dos públicos, no entanto, não se amedontraram, apesar do assédio moral dos gestores. No total, 205 unidades pararam. O Bradesco tem 88 e o Itaú 66. Em seguida aparecem Santander (31) e HSBC (12). Os demais bancos, juntos, somam oito.
Reivindicações
A pauta de reivindicações negada pelos banqueiros contempla vários itens, como o reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%), PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 5.553,15 e vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio creche-babá no valor de R$ 678,00 ao mês para cada.
Além das cláusulas econômicas, a categoria quer atenção para as questões sociais como a valorização do emprego, ampliação do quadro de funcionários para reduzir a sobrecarga de trabalho, respeito à jornada de seis horas e segurança.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia