No sétimo dia de greve, os bancários da Bahia e Sergipe fecharam 973 agências nos estados. A mobilização cresce a cada dia demonstrando a insatisfação da categoria com a postura da Fenaban de silêncio e desrespeito.
Na base do Sindicato da Bahia, 438 estão fechadas; de Vitória da Conquista, 66; de Feira de Santana, 34; de Ilhéus, 28; de Irecê, 37; de Jacobina, 28; de Jequié, 26; de Itabuna, 35; de Camaçari, 17; de Barreiras, 55; e de Juazeiro, 27. No estado da Bahia, no total, são 791 agências sem funcionar. Já em Sergipe, 182 unidades.
Nesta quinta-feira (26), o Comando Nacional dos Bancários reúne-se, às 14 horas, em São Paulo, para fazer uma avaliação da primeira semana da greve e definir os próximos passos da mobilização para forçar a reabertura das negociações.
Os bancários reivindicam:
> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)
> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.