A CTB participa ativamente juntamente com o Comitê de Solidariedade à Síria no Brasil na solidariedade ao país árabe, ameaçado pelos Estados Unidos. Sob a acusação de ter utilizado gás sarin contra sua população em 21 de agosto passado, o governo de Bashar al-Assad enfrenta rebeldes sírios apoiados pela Al-Qaeda, por Barack Obama e pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
A ingerência estadunidense começa a sofrer derrotas a partir do envio de emissários do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para investigar o uso de armas químicas na Síria e saber quem fez uso dessa arma proibida pela Convenção da ONU. Obama manifestou intenção de não esperar os resultados das investigações do Conselho de Segurança do organismo internacional e disse que atacaria a Síria por conta e risco.
Divanilton Pereira, secretário de Relações Internacionais da CTB afirma que a situação de Obama foi ficando mais difícil porque as acusações não se sustentam, porque o mundo se lembra das mentiras do imperialismo para atacar países nos quais tinha interesses econômicos, como o conhecido caso das armas em destruição em massa do Iraque, que nunca existirão. “Por isso, a CTB condena qualquer intervenção militar contra a soberania nacional da Síria e as consequências nefastas à classe trabalhadora síria que paga todos os pecados da guerra imperialista”, acentua.
Obama começa a dar sinais de cansaço e já fala em buscar solução pela “via diplomática”, mas ainda ameaça e tenta convencer o parlamento norte-americano a aprovar uma ação militar na Síria. Ele fez pronunciamento em rede nacional os Estados Unidos e defendeu a guerra para defender “interesse da segurança nacional”. Após a divulgação de que o governo de Bashar al-Assad estaria disposto em assinar a Convenção de Armas Químicas, que na prática significa suspender a produção e destruir as já existentes.
O presidente Barack Obama já dá mostras de recuar em suas intenções, ele afirmou que a possibilidade de solução política na Síria “tem o potencial de remover a ameaça das armas químicas sem o uso da força, particularmente porque a Rússia é um dosmais fortes aliados de assad”, define.
Divanilton Pereira ataca o apoio midiático sem questionamentos ás pretensões belicistas do governo de Washington. “A CTB não evitará esforços para desmascarar as verdadeiras intenções do imperialismo e denunciar que se a guerra vier a ocorrer será por interesses econômicos e conquista de territórios no Oriente Médio, rico em petróleo e gás”, acentua.
Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB