Milhares de professores paraguaios em greve desde o dia 7 de agosto, continuam chegando nesta terça-feira (13), em Assunção para sitiar o local, os docentes reivindicam o pagamento de salários atrasados e a mudança na lei de aposentadorias, eles anunciaram que se suas demandas não forem atendidas fecharão os quatro acessos principais para a capital.
A Federação de Educadores do Paraguai (FEP), conta com 40 mil filiados e mantém sem aulas há duas semanas metade das escolas públicas no país, alegou que só voltarão a lecionar se a Câmara dos Deputados modificar a lei de aposentadoria. Esta é a principal reivindicação para melhorar a situação dos professores aposentados, mas também apoiam uma ampliação orçamentária que permita o pagamento de salários e gratificações atrasadas.
A FEP, que mantém diariamente protestos nas ruas da capital e departamentos do interior do país, habilitou várias escolas para alojar os professores em protesto para respaldar a mobilização aprovada em assembleia.
O dirigente da Federação, Javier Benítez, disse que o plano é reunir 15 mil professores de todo o país na manifestação. Ele declarou que se suas reivindicações não forem aceitas, a greve continuará até o dia 28 de agosto, data prevista pela Câmara para a votação do projeto. Nesta terça, os educadores fecharam por horas, de maneira intermitente, os acessos para Assunção no horário de pico, o que causou grandes transtornos para o transporte.
Fonte: Prensa Latina
Leia também:
Paraguai: professores em greve sitiarão Assunção durante juramentação de Cartes