Trabalhadores que prestam serviço na área da construção civil para a Usiminas entraram em greve, nesta segunda-feira (5), em Cubatão (SP). Uma assembleia foi realizada durante a parte da manhã para analisar a proposta das empresas que foram rejeitadas pela maioria dos funcionários.
As 15 empreiteiras têm quase 4 mil empregados.
Os ônibus com os trabalhadores começaram a chegar na porta da empresa nesta segunda-feira. Mesmo com chuva, os representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos), responsáveis pela greve, estão no local convocando os trabalhadores para a assembleia que analisou a proposta das empresas e definiu o futuro da greve. A greve já havia sido aprovada em assembleia, na noite desta terça-feira (30).
A categoria reivindica reajuste salarial com base no INPC IBGE, o que significa mais 8% de aumento real. Em negociação também está a Participação de Lucros e Resultados (PLR) e a cesta básica. Segundo o Sindicato, as 15 empresas oferecerem reajuste de 9%, a partir de 1º de agosto, data-base da categoria, vale-alimentação de R$ 150 e Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de R$ 1 mil. A proposta foi recusada por 80% da assembleia e aceita por 10%, com 10% de abstenção. A data base da categoria é em agosto.
Os trabalhadores são das empreiteiras Activa, Convaço, Delta, Embasil, Enesa, Icthus, Magnesita, NM, Ormec, Perfecta, Reframon, Santil, Semag, Usimec e Veservice. Uma nova assembleia está marcada para as 7h desta terça-feira (6), na porta da Usiminas.
Portal CTB com agências