Sergipanos aderem à greve geral e fecham lojas, bancos e escolas

Milhares de sergipanos foram às ruas no Dia Nacional de Luta. Houve manifestações promovidas pelas CTB, CUT, Conlutas, Força Sindical, CGTB e entidades do movimento social em todo o Estado. Em Aracaju, as lojas e as agências bancárias do Centro comercial fecharam as portas nas primeiras horas da manhã.  Não houve aulas nas escolas da rede pública e o atendimento nas unidades básicas de saúde também foi suspenso.

ctb se dia luta4

ctb se dia luta3

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) bloqueou o trânsito de veículos nas rodovias federais BR 101 e 235 no Municípios de Cristinápolis, Itaporanga D’Ajuda, Japaratuba, Propriá, Malhada dos Bois, Indiaroba, Nossa Senhora da Glória, Simão Dias e Malhador. Em seguida, os manifestantes se deslocaram para a capital onde se juntaram aos trabalhadores do campo e da cidade numa passeata pelas principais ruas e avenidas de Aracaju.

O trânsito de veículos também foi fechado em frente à sede da Petrobras, em Aracaju. Sindicalistas, integrantes do Movimento Não Pago e moradores da favela Novo Amanhecer do Bairro 17 de Março se uniram para exigir o fim do fator previdenciário e mais moradias para a população.
 
Bloqueio

Pela manhã, a ponte Construtor João Alves, entre Aracaju/Barra dos Coqueiros, foi bloqueada por nos dois sentidos por integrantes do Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos (Motu). A maioria reside em invasões da Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e Aracaju e reivindicava moradias para a população mais carentes.

Servidores públicos federais, a exemplo do INSS, Ministérios da Saúde (MS) e do Trabalho e Emprego (MTE); servidores estaduais e municipais, bancários, professores estaduais, municipais e federais, odontólogos, enfermeiros, condutores de ambulâncias do Samu aderiram à greve geral e participaram da manifestação.

À tarde, os manifestantes se concentraram na Praça Fausto Cardoso, no Centro, e, após um ato público, fizeram uma marcha reivindicando mais verba para a Educação e a Saúde, redução da jornada de trabalho sem redução de salário, fim do fator previdenciário, valorização das aposentadorias, transporte público e de qualidade, reforma agrária e democratização dos meios de comunicação.

“Essa é uma demonstração de que só é possível avançar nas mudanças unindo trabalhadores rurais e urbanos e o movimento social”, salientou Edival Góes, presidente da CTB/SE. Ele agradeceu ao povo sergipano que atendeu ao chamado das centrais e participou ativamente das manifestações.

Por Niúra Belfort

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.