A Grécia viverá mais uma greve geral no próximo dia 16. Os principais sindicatos do país, tanto do setor público quanto privado, convocaram nesta quarta-feira (10) uma paralisação coletiva por 24 horas. Os trabalhadores reclamam do novo plano de cortes no setor público, elaborado pelo governo em resposta aos empréstimos concedidos pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Nesta terça-feira (9), o governo apresentou ao Parlamento projeto de lei que determina a “redistribuição” de postos de trabalho, provocando um grande protesto. O ministro das Finanças, Yannis Stournaras, pediu ao Parlamento para votar o projeto antes do dia 19, o que permitirá que a Grécia receba a primeira parte do plano de resgate acordado com a União Europeia e o FMI.
Pelo plano anterio6r, a ordem era cortar trabalhadores nas áreas de educação e serviços municipais, aumentando o número de desempregados no país. Na segunda-feira (8), a União Europeia e o FMI chegaram a acordo para desbloquear parte dos 6,8 bilhões de euros de ajuda à Grécia, que serão repassados por etapas.
A União Europeia se comprometeu a repassar, até o fim do mês, 2,5 bilhões de euros provenientes do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (Feef), enquanto os bancos centrais europeus vão restituir a Atenas 2 bilhões de euros correspondentes a juros cobrados sobre a dívida grega.
Com informações da Agência Lusa