Em torno da pauta da classe trabalhadora, as centrais sindicais – CUT, CTB, Força, UGT, CSP Conlutas e Nova Central, estiveram reunidas na manhã da quarta-feira (04), na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará (Seeb-CE), em Fortaleza, para preparar a organização do Dia Nacional de Luta, chamado para 11 de julho. As centrais buscam uma posição de consenso entre as lideranças sindicais para unificar a luta. No Ceará, as manifestações acontecerão nos dias 4, 9 e 11.
Compondo a mesa do encontro, o vice-presidente da CUT, Will Pereira, o presidente Estadual da CTB, Luciano Simplício, o vice-presidente Estadual da Força Sindical, Façanha Dantas, o representante da UGT, Agenor Lopes, o representante da CSP Conlutas, José Batista, o representante da Nova Central, Alisson Cordeiro e o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra.
“Unificando e direcionando as manifestações do dia 11 está a pauta dos trabalhadores, tendo à frente as Centrais Sindicais, que irão pra rua em defesa dela. A pauta já está na mesa com oito pontos de reivindicações, mas precisamos avançar mais nessa pauta”, afirma o presidente do Seeb-CE, Carlos Eduardo Bezerra, que reforça a necessidade de mobilização das categorias.
A pauta dos trabalhadores unifica oito pontos: 10% do PIB para Educação; 10% do PIB para Saúde; Reforma Agrária; Retirada do PL 4330 (que legaliza a terceirização); fim do Fator Previdenciário; redução da jornada para 40 horas sem redução de salários; suspensão dos leilões do petróleo que estão marcados; além da valorização das aposentadorias.
“O movimento sindical brasileiro vem buscando diálogo com o governo federal e com o Congresso Nacional para ver essa pauta dos trabalhadores aprovada. A saída é a luta e para isso temos de fazer uma grande mobilização, com manifestações e paralisações que envolvam todos os trabalhadores no Dia Nacional de Luta, dia 11 de julho”, pautou Will Pereira, vice-presidente da CUT/CE.
Para o presidente estadual da CTB, Luciano Simplício “as Centrais estão afinadas no discurso e vamos colocar essa agenda dos trabalhadores na rua. É de suma importância a unidade das Centrais, colocando peso na mobilização da classe trabalhadora e dia 11 vai ser o início de uma nova jornada”.
José Batista, da Conlutas convoca: “os trabalhadores devem fortalecer as manifestações do dia 11. Reafirmo que essa unidade das Centrais vai impulsionar nossa pauta. Precisamos também exigir que o Governo invista mais em Educação e Saúde e diminua os bilhões da Copa”.
O representante da Força Sindical, Façanha Dantas reafirmou a importância da unidade das Centrais nesse processo de mobilização em defesa da pauta dos trabalhadores. Enfatizou alguns itens da pauta, como a derrubada do PL 4330, que legaliza a terceirização nociva à classe trabalhadora.
Agenor Lopes, da UGT assinalou que “as reivindicações dos trabalhadores serão levadas às ruas como forma de mobilizar o governo e os parlamentares para nossas bandeiras de luta”.
Para Alisson Cordeiro, representante da Nova Central, “é importante a unidade das Centrais, principalmente em defesa da derrubada do Projeto de Lei 4330, que legaliza a precarização do trabalho, e os demais itens da pauta. Com a unificação da nossa luta, aumentam as possibilidades de conquista”.
Fonte: Seeb-CE