O reajuste de 5,39%, anunciado pelo Cruesp no início desta semana foi rejeitado pelos trabalhadores da Unicamp durante a assembleia geral realizada na quinta-feira (16). Em tom de indignação, a categoria reafirmou a reivindicação de 11%, criticou o discurso da “falta de verbas” utilizado para justificar o pior índice dos últimos cinco anos e reprovou a postura do Cruesp que, sob o comando do novo reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, mais uma vez rompeu com o acordo de 1991 e jogou o debate sobre a isonomia salarial para as reuniões específicas de cada universidade.
Como encaminhamento, os trabalhadores definiram detalhes do ato-paralisação que será realizado no dia 21 de maio, em frente à reitoria, durante a primeira reunião de negociação da Campanha Salarial com Tadeu. A ideia é realizar um debate sobre isonomia com a participação de representantes das entidades sindicais da USP e da Unesp. No dia seguinte (22), haverá uma nova assembleia geral para discutir os encaminhamentos da data-base à luz das propostas apresent Salvar adas pela reitoria.
A diretoria do STU aproveitou a oportunidade para reforçar que a presença dos servidores no ato do dia 21 é fundamental para pressionar a reitoria e garantir uma Campanha Salarial vitoriosa, com a conquista da isonomia.
Foi discutida mais uma vez a necessidade de reforço visual da Campanha Salarial nas unidades. O diretor do STU Iuriatan Muniz explicou que o sindicato está com dificuldades de manter as faixas da campanha fixadas em determinados pontos do campus devido à fiscalização da Prefeitura, que tem retirado os materiais sob a justificativa de que eles precisam de autorização prévia para serem fixados. Foi deliberado que os funcionários de cada unidade farão um esforço para garantir que as faixas sejam fixadas nos seus locais de trabalho. O sindicato também entrará em contato com a Prefeitura para viabilizar a instalação de faixas nos locais que necessitam de autorização do órgão.
Encaminhamentos da assembleia:
– Rejeição ao índice de 5,39%;
– Ato com paralisação durante a reunião de negociação com o reitor na próxima terça-feira (21);
– Debate sobre isonomia (com a participação da USP e da Unesp) durante a paralisação do dia 21
– Assembleia no dia seguinte (22) para debater a continuidade da Campanha Salarial;
– Propor ao Fórum das Seis um dia unificado de atividades nas três universidades;
– Procurar DCE e Adunicamp para mobilização conjunta e propor calendário comum;
– Moção de apoio aos estudantes da Unesp;
– Reforçar a visibilidade da Campanha Salarial (faixas em todas as unidades).