Professores municipais de Patos (PB) aceitam proposta e encerram greve

Em assembleia geral realizada, na manhã desta sexta-feira (10), os professores de Patos, na Paraíba, decidiram acatar a proposta apresentada pela Prefeita Francisca Mota de 5% de aumento salarial a partir do mês de maio, voltando a negociação no mês de setembro para discutir os 3% restantes, além de outras reivindicações da categoria.

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No que diz respeito à carga horária, os professores de Patos permanecem trabalhando 20 horas em sala de aula, ou seja, 2/3 e 10 horas em atividade extraclasse, que corresponde a 1/3 de acordo com a lei 11.738/2008, que trata do piso nacional da categoria, a partir do segundo semestre do corrente ano. Nesse caso não haverá nenhum prejuízo para os professores que tenham dois vínculos empregatícios.

Já em relação ao calendário de reposição das aulas, será construída uma proposta pelo Sinfemp e o comando de greve onde deverá ser apresentada a secretaria de educação e definido tudo em conjunto, não aceitando repor as aulas nos sábados, domingos e feriados, especialmente, devido as auxiliares de serviços, merendeiras e demais trabalhadoras da educação, que não entraram em greve e teria que ser pago hora extra e ainda discutir se os mesmos aceitavam ou não o trabalho nesses dias.

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O aumento deve ser extensivo aos professores aposentados e pensionistas de Patos, que tem o mesmo direito que os ativos da educação a partir do mês de maio do corrente.
Para a presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos (Sinfemp), Carminha Soares, a proposta não era a ideal, pois a categoria luta pelo mesmo índice de 7,97% do governo federal, mas foi à possível, e que no mês de setembro retomará as negociações com a gestora municipal.

O Sinfemp espera que a prefeita Francisca Mota encaminhe projeto de lei a Câmara Municipal para aprovação do aumento salarial de 5%, como também a carga horária de 30 horas semanais, além da aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários do Magistério Público Municipal de Patos.

A presidente agradeceu o apoio de todos os professores que acreditaram no Snfemp, na direção da entidade e apostaram na luta, chegando à greve para conseguir melhores condições de trabalho e de salários.

Para José Gonçalves, vice-presidente do Sinfemp e presidente da CTB-PB, a greve foi vitoriosa, justamente pela consciência demonstrada pelos professores, à maioria mulheres, jovens, que mesmo no estágio probatório, tiveram a coragem de lutar pelos seus direitos.

Fonte: Sinfemp

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