Um evento altamente construtivo. Assim foi o 11º Congresso do Sindicato dos Bancários da Bahia. Todas as explanações e considerações foram absorvidas. Desde a necessidade de reforçar a participação dos bancários na política, um espaço estratégico e decisivo, até a redução da jornada sem diminuição do salário e a regulamentação da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), a fim de travar as demissões imotivadas, frequente no ambiente bancário.
Para o presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, o congresso foi bastante participativo. “As resoluções reafirmam o caráter classista, que é a marca da entidade”. O vice-presidente da Contraf, Carlos Souza, também falou da satisfação em participar do evento. “Ver tanta gente mobilizada é muito bom. É importante discutir a situação dos bancários”.
Os bancários votaram, por unanimidade, pela incorporação dos complementos propostos durantes os dias do evento. No final do congresso, o presidente do SBBA, Euclides Fagundes, pediu um minuto de silêncio pela morte do diretor de Saúde, José Barberino, falecido no ano passado e aproveitou para parabenizar e agradecer aos colaborardes que ajudaram a fazer um evento bem sucessivo.
O presidente da CTB-BA, Adilson Araújo, prestigiou o evento. “Saio daqui apaixonado e mais motivado. A luta não se esgota aqui. Temos a tarefa de repercutir a lição”.
Desafios
Com novas perspectivas para os próximos três anos, o congresso contou com 235 delegados, entre eleitos e convidados, reafirma a necessidade de fortalecer o movimento classista.
Após um dia e meio de debates, o Sindicato da Bahia sai com novos desafios. Destaque para o incentivo do envolvimento da juventude bancária e a presença da categoria nas ações da coordenação dos movimentos sociais e no fórum das centrais sindicais.
Quanto às reivindicações específicas, algumas são prioridades, a exemplo da elevação do piso, a reposição das perdas e isonomia, luta contra a desregulamentação do horário de funcionamento das agências, fim das metas e segurança.
O presidente Euclides Fagundes lembrou algumas importantes bandeiras defendidas pela entidade nos últimos três anos da atual gestão. O call center do Banco do Brasil é uma delas. Foram diversas manifestações e reuniões, inclusive, com o governador do Estado, Jaques Wagner, para garantir a empregabilidade na Bahia.
O congresso, bastante organizado, foi elogiado por todos. Um funcionário do BB fez questão de parabenizar o trabalho do SBBA. “Fico feliz em ter representantes sindicais. E entidade nunca se omitiu dos problemas”.
Para Euclides Fagundes, eventos como esse são importantes para reforçar a mobilização, além de ser um aquecimento para a campanha salarial. “É preciso ter, cada vez mais, compreensão das principais necessidades da categoria para um melhor enfrentamento da luta”.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia