1º de Maio no Pará defende desenvolvimento, cidadania e valorização do trabalho

Uma marcha, que reuniu mais de mil trabalhadoras e trabalhadores, marcou em Belém (PA), a comemoração do 1º de Maio Unificado, organizado pelas Centrais Sindicais (CTB, CGTB, CSB, CUT, Força e Nova Central), com apoio do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

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Na abertura da macha, iniciada na Praça da Leitura, a vice-presidente da CTB Pará, Marcela Nogueira, afirmou que “para a classe trabalhadora esta é uma data que marca a luta no mundo todo. É o Dia Internacional do Trabalhador por melhor qualidade de vida e construção de uma sociedade socialista justa, fraterna e igualitária, com distribuição de renda e valorização do trabalho, com respeito aos trabalhadores, trabalhadoras e do conjunto da sociedade”

A seguir falaram os representantes das demais centrais e deu-se início a caminhada pelas ruas de Belém, em direção à Praça da República. No trajeto sucederam-se as falas dos sindicatos e de dirigentes de entidades dos movimentos sociais e populares, tais como Sindiforte, Sindelpa, Sindicato das Domésticas, Sindimar, Sindifepa, UBM, Conam, UJS, entre os mais de 65 sindicatos presentes. Ao final do ato, a vereadora Sandra Batista (PCdoB/PA) reafirmou seu principio classista e presença na luta dos trabalhadores.

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No encerramento do ato, o presidente da CTB-PA, Marcão Fontelles, fez um histórico da data que “lembra o movimento grevista operário, ocorrido em Chicago, em maio de 1886, por redução da jornada de 13 para 8 horas diárias de trabalho, que foi duramente reprimido e teve seus líderes principais condenados à morte”.

Marcão disse ainda que foi importante a unidade entre as centrais na realização deste ato unificado que reafirma a luta pela manutenção dos seus direitos e pela conquista de novos, “É momento de unidade e luta e de conquistas, para ampliarmos direitos. Conquistar a redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salário, gerando emprego e qualidade de vida é uma das nossas principais lutas”, afirmou o dirigente que defendeu o fim do fator previdenciário, o salário decente e a valorização do salário mínimo, reforma agrária, igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, pela ratificação da convenção 158 da OIT que impede a demissão arbitrária e discriminatória, acabando com a dispensa “sem justa causa”.

Para o sindicalista a defesa por um caminho do maior desenvolvimento nacional, com mais crescimento e valorização do trabalho, com respeito ao meio ambiente e que aponte para um Brasil de igualdade e justiça social, melhor distribuição das riquezas produzidas, com a real valorização da classe trabalhadora e seguimos combatendo a política de privatizações que entrega o patrimônio público às elites econômicas do país.

“A necessidade dos trabalhadores enterrar o sistema capitalista onde impera a exploração do homem pelo homem e que possa ser construído no Brasil um regime socialista, livre da exploração, finalizou Marcão.

Fonte: CTB-PA

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